tv  •  04 maio 2017

9 motivos para questionar e 1 para você assistir Girlboss

Assista Girlboss, assista pra você falar mal (como a maioria tá falando), mas assista pra questionar. Eu não gosto quando me mandam não fazer algo, daí meu lado implicante vai lá e faz, ou pra ser totalmente do contra, ou pra engrossar o coro e nesse caso eu grito: não gostei de Girlboss, não achei nada legal, pelo contrário, é chato, é irritante, a única coisa que salva é o combo de clichês clássicos: trilha sonora, figurino e cenário/paisagem, dito isso, é preciso questionar.

Pra quem não conhece, Girlboss é a nova série da Netflix inspirada no livro #Girlboss de Sophia Amoruso, criadora da marca californiana, Nasty Gal. Sophia foi uma das precursoras no universo de moda digital e sua marca surgiu entre leilões do ebay 10 anos atrás, viveu seu auge com o lançamento do livro em 2014, até a derrocada, com sua falência decretada no último ano.

Logo na abertura é dito “uma releitura livre, muito livre de eventos verdadeiros”, eu não li o livro, então a minha visão da série será baseada no que assisti e no que sei da marca. Dito isso, elenquei alguns fatos que me fizeram, digamos, não amar a série. Não há nenhum spoiler, apenas fatos que não vão revelar nada além do que é sabido.

É preciso questionar o caráter da Sophia Quando eu comecei a assistir, estava super empolgada em ver uma série que eventualmente falaria de empreendedorismo e girl power, mas logo no episódio 1 já me choquei, peraí, a girl em questão rouba, é arrogante, mesquinha, petulante? Essa projeto de boss não respeita ninguém?

Bom, não quero mais aquelas protagonistas perfeitinhas à la princesas da Disney, mas né, eu reprovo esse tipo de comportamento e não acho que isso seja bom exemplo, pois apesar de ser ficção, se baseia numa história real e que inspira milhares de garotas a correrem atrás de seus sonhos. É inegável, Sophia demonstrou logo no início um caráter duvidoso e esperei até o final sua redenção…

Privilegiada Muito se fala do privilégio de Sophia e de como ela não deve ser tomada como exemplo de empreendedora. De fato, Sophia pode ser colocada como síntese do ‘white girl problem’, apesar de problemas de relacionamento com os pais, sua rebeldia sem causa mostra que a determinação e destemor dela não são características a serem louvadas, mas sim um traço de arrogância. Ela não pedir ajuda ao pai não significa que ela quer crescer sozinha, mas sim demonstra falta de humildade.

Pode parecer implicância e talvez até seja, mas não tem como defender um caráter e personalidade feito o de Sophia. Seja lá real ou apenas uma personagem antipática, queria me apaixonar, mas sequer fui convencida a entender.

O propósito de Sophia Qual é o propósito dela? No seriado não deixa muito claro o que – ou talvez quem – ela quer atingir. Ok, ela vive ferrada (mas tem um apê até bom pra idade dela), mas o empreendedorismo no caso aparece  por acaso, isso é até comum, mas no caso da Sophia parece que ela é regida pela revolta e não pela vontade de prosperar, crescer e ser ~boss do seu próprio negócio. Eu de fato não sei o que a move num sentido mais amplo, é uma fissura meio vaga e, principalmente, sem nenhum amor pelo que faz.

A meu ver, empreendedorismo não é apenas criar um negócio, ter uma sacada (a dela foi excelente, não há o que negar), mas também saber gerir e desenvolver da melhor forma e ela, apesar de ter deslanchado a empresa (lembro que fui na Nasty Gal em LA em 2015 e tinha fila na porta num dia qualquer), fez tudo de forma tão tortuosa que deu no que deu, a falência.

Falta carisma Aí eu não sei se é uma coisa da personagem, da atriz (Britt Robertson) ou da direção, mas me faltou carisma, me faltou vontade de torcer, sabe? Tipo, eu não me apeguei a nenhum personagem, ninguém da série me cativou (nem RuPaul, sorry, achei ele desperdiçado). E ainda achei que a atriz carregou nas tintas e, apesar de uma Sophia eventualmente exagerada, pra mim soou caricato.

Senti falta de uma mulher poderosa e legitimamente inspiradora, afinal, a Sophia tem ingredientes suficientes pro que devemos rejeitar numa personalidade alheia. É óbvio que ela teve uma tal boa sacada e timing em tempos de internet, é impossível negar esse fato, mas a Sophia do seriado é basicamente chata.

Não é uma série sobre feminismo O assunto tem se tornado pauta recorrente nos últimos tempos e é muito bom até mesmo popularizar a questão, mas Girlboss está longe disso. Aliás, falta até sororidade, o relacionamento mais próximo que é com Annie (sua melhor amiga), coitada, esta vive num relacionamento abusivo com Sophia, aliás, essa é das partes que mais me incomodam na série, o quanto Sophia é ingrata e sem o mínimo de empatia.

A série é rasa Apesar de ser rapidinha (30 minutos e 13 eps) e você matar em um final de semana de tédio, não é uma série com punch, plots e que você quer ver desesperadamente um episódio atrás do outro. Você apenas vai vendo e nem a título de curiosidade, apenas pensando quando vai engrenar. Você quer ver o desabrochar e surgimento arrebatador de uma empresa, mas vê apenas o crescimento de uma hérnia e questões pós-adolescentes à la Malhação.

O mocinho nem é legal Ah, mas tem um gatinho pra gente admirar, um colírio faz bem, né? Nem! Não podemos dizer que é lá um mocinho, mas o boy da Sophia achei bem água com açucar, super sem graça e entediante. O ator Johnny Simmons é uma graça, mas seu Shane é bem chatinho e sem pegada, rsrs.

Não fala tanto de moda assim É inegável, o figurino da série é incrível, mas em se tratando de uma série que se propõe a falar do surgimento de um império de moda, aborda-se muito pouco do lado business. Ela foca mais na vida pessoal da Sophia e de uma maneira bem aleatória e desinteressante. Queria que a série falasse mais sobre isso, mas o assunto começou a desenrolar só nos últimos 2 episódios, dando uma brecha pra uma possível 2a temporada, ainda não confirmada.

O nome disso é decepção Todos os meus comentários são baseados num único e irrestrito sentimento, a decepção. Há quantos anos não temos uma série sobre moda? Um filme sobre o universo fashion? A indústria nem se importa mais com esse tipo de filme, aí quando a Netflix se propõe a fazer um, coitada, é um tiro que sai pela culatra.

A gente até assiste quando tá entendiada, mas depois é uma sucessão de sentimentos que seria melhor voltar com a reprise de O Diabo Veste Prada, pois pelo menos Miranda não era lá flor que se cheirasse, mas havia mais carisma e propósito.

…Assista! Eu não gosto quando demonizam algo assim tão solenemente. É muito radical essa coisa de ame ou odeie, o que eu te garanto é que é melhor você assistir, refletir, problematizar, tecer comentários, mas assista e não se sinta culpada se gostar. É uma vida real, mas pra gente ainda é só entretenimento, mas é muito bom quando a gente consegue ir além e questionar. Portanto, assista, mas de mente aberta.

Toda essa minha visão tem um motivo: essa série é inspirada numa mulher real, que existe e se propõe a inspirar outras mulheres e isso me incomoda. Tantas mulheres incríveis construindo histórias incríveis – até com dimensões mais modestas e palatáveis – e ter uma Sophia como representante de uma geração é preocupante.

Se essa série fosse passada 3 ou 4 anos atrás, seria um entretenimento perfeito, mas hoje é impossível ignorar tudo de errado que essa garota fez, e olha que eu sou altamente suscetível a inocentes guilty pleasures, mas esse é constrangedor demais pra mim. No mais, simplesmente assista e pense.

Queria saber o que vocês acharam da série! E quem não viu, assiste e depois vem contar!

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44 comentários em "9 motivos para questionar e 1 para você assistir Girlboss"
  1. Jordana
    03 maio 2017 // 20h49

    Ufa! Achei que somente eu tivesse achado a Sophia estúpida. A menina é mimada, não quer trabalhar, não quer nada com nada, apenas questionar por questionar, não se incomoda com os sentimentos de absolutamente ninguém. Praticamente a materialização de tudo que eu detesto em uma só pessoa. Destaque para o ep 1 ou 2, no qual ela trabalha em uma loja de calçados e chega atrasada, passa o dia inteiro no computador, ignora os clientes, come a comida da gerente e ainda acha ruim quando é demitida. Fora isso, a série tem uma vibe comédia idiota. Enfim…

  2. 03 maio 2017 // 21h08

    Noossa, discordo com tanta coisa que nem sei por onde começar, rs. mas vale a discussão amigável né? :)

    Que ela é chata, irritante, egoísta e não agrega nada ao nosso momento feminista de hoje… acho que é um ponto em que a maioria talvez possa concordar. Mas isso não anula o fato de eu não poder gostar da série, achar ela boa ou concluir que a protagonista não é carismática.

    Eu achei ela engraçada, com uns trejeitos diferentes que no começo eu estranhei mas depois fui gostando e acabei achando legal o suficiente pra querer mais episódios e rir com as esquisitices dela!

    Afinal, por que o protagonista da série tem que ser herói-mocinho-politicamente correto? Eu não me identifico em nada com o Frankie Underwood e nem por isso deixo de assistir House of Cards.

    A série é leve, fun e justamente por isso não deve ser levada super a sério. É claro que está longe de ser incrível, mas é uma ótima alternativa pra quem prefere episódios curtinhos e distrair a mente com bobeira. Justamente por ela não ter essa responsa de ser uma série foda mas sim totalmente descompromissada, que ela tem seu crédito por isso :)

    E outra, nos primeiros episódios ela é bem mais boçal que nos últimos… o que dá a entender que em possíveis novas temporadas ela possa mudar seu comportamento. Acho que por ser baseado em fatos reais a gente não deve esperar que a pessoa seja totalmente adequada moralmente no início da história, principalmente em uma fase tão desprovida de maturidade. Será que o entretenimento tem que nos trazer bom exemplos sempre?

    Ah, e acho que o combo looks diferentões + trilha-sonora incrível +boy magia que não é nem um pouco príncipe encantado são 3 motivos suficientes pra assistir a série! :stuck_out_tongue_closed_eyes:

    • Amanda
      04 maio 2017 // 09h37

      Concordo!

      Achei um bom passatempo.
      Não é a minha série favorita do momento, mas achei bacana!

      A Sophia é tudo isso que a The falou, mas ela é uma pessoa real! E a série é sobre uma pessoa real! Não faz sentido deixar a personagem diferente da Sophia original.

      O mocinho realmente é bem blarg, mas não me desanimou. Achei bom, pois não tirou o foco da série, que é mostrar como surgiu a Nasty Gal.

      Ru Paul realmente foi mau utilizado.

      Resumindo: não fiquei decepcionada, pois não é uma série de ficção que prometeu falar sobre uma mulher fodona, mas sim uma série sobre um evento real, mesmo que abordado de forma “real loose” , que fala sobre uma mulher real, cheia de defeitos e de verdade.

      Com certeza eu não seria amiga da Sophia, pois achei ela bem irritante, egoísta e egocêntrica, mas admiro a forma como ela criou um império (mesmo que esse império esteja ruindo). Talvez uma possível segunda temporada mostre que esse jeito dela a levou à ruina.

    • Livia
      04 maio 2017 // 11h50

      Mas miga a The falou exatamente que nao tem problema nenhum em gostar, pra voce nao se sentir culpada por gostar. Ela tambem mencionou que nao quer/gosta de personagem mocinho Princesa da Disney. O questionamento dela (ou melhor que ela nos sugere questionar) e exatamente que hoje em dia nada eh descompromissado e eh perigoso colocar a Sophia com tantas faltas de carater como um exemplo de Girlboss e exemplo a ser seguido por uma geracao, alem de ter sido um desperdicio nao utilizarem outras historias mais interessantes no ponto de vista moda x empreendedorismo que poderiam ser retratadas, mas nao sao.

    • Renata
      04 maio 2017 // 18h57

      O problema é que todo mundo hoje só quer ver series ‘inspiradoras’, sobre ‘feminismo’, ‘girl power’ e nem toda historia é assim. Porque nao ver uma história sobre uma garota normal, mau humorada, que passa uns perrengues por qualquer motivo que seja?! É a historia dela e tudo bem algumas pessoas não terem gostado, mas acho que se cada uma aqui for contar a sua história, a maioria das outras não vai querer ver. É logico que roubar, ser ranzinza, mal-educada e desrespeitosa não é bacana, mas se a Sophia era assim, porque não contar a história dela do jeito que é? Sem conto de fadas? Sem glitter e sem causa nobre? Não é o melhor seriado mesmo, mas fiquei feliz de ver a história de alguém comum sendo contada de um jeito que a maioria não vai gostar mesmo.

    • Elisa
      05 maio 2017 // 12h40

      Concordo com vcs, meninas.
      To assistindo, e encarando de uma forma leve, uma diversão sabe? E to gostando!

  3. Maira
    03 maio 2017 // 21h12

    A série poderia realmente ser muito mais… Principalmente pelo fato de ter preparado o espectador para assistir a uma leitura “bem livre” da história real. Estavam com a faca e o queijo, mas os roteiro foi meio fraco. Eu não odiei, mas está longe do meu top 10. Ah, por falar em séries, vc já assistiu “The get down”, The? Série maravilhosa sobre hip hop. Ficção com umas inserções de cenas reais do Bronx dos anos 70. Figurino, trilha, fotografia, tudo maravilhoso! Acho que vc ia gostar! Beijos!

  4. 04 maio 2017 // 01h14

    The, eu tava doida pra ver essa série, agora vou assistir com um olhar mais crítico pois valorizo muito seus posts rsrs… Dá uma olhadinha do meu último post lá no meu blog http://www.tendenciaporbabi,wordpress.com, é sobre uma série chamada Younger, você deve conhecer e já deve até ter falado dela por aqui, vê o que você acha!
    Ahh e obrigada por escrever sobre séries, é o assunto que mais amo! Pena que não temos mais Gossip Girl para falar sobre, e até agora não achei nenhuma série tão boa quanto! Se souber de alguma que chegue aos pézinhos de Serena e Blair, conte pra nós plz! :heart:

    • Larissa Gomes
      04 maio 2017 // 16h48

      Não assisti Girlboss ainda, quero terminar de ler o livro antes pra ter uma visão melhor sobre tudo, mas falando de série boa, ja assistiu Reign? Imagina Gossip Girl de 1400 e la vai bolinha! HAHAHA Figurino de MORRER (usam Alexander McQueen, Vivienne Westwood, etc.), trilha sonora mara e vários boys magia!

  5. Be
    04 maio 2017 // 07h40

    The, tô pra te dizer que eu até tentei assistir! Comecei com o primeiro episódio é só de ver aquela conversa com a amiga dela no bar e a amiga falando do namorado barman, me deu preguiça! Eu li o livro e tive essas mesmas reações suas na época, achei um absurdo o que a sophia fez e quando a nasty girl decretou falência eu e minha amigas do clube do livro rimos até! Hahahahahaha! Pecado, mas achamos bem feito! Quando veio essa da série resolvi dar uma chance, but…
    Beijos! Amo você e o blog!

  6. Marina
    04 maio 2017 // 09h28

    Concordo e discordo com alguns pontos, The. A série realmente é decepcionante, principalmente pra quem leu o livro onde ela soube vender o peixe tão bem. O elenco não cativa e o roteiro peca ao focar tanto no pessoal e esquecer do business…
    Mas gosto bastante de ver a Sophia como uma pessoa real. Essa é a realidade de uma pessoa ambiciosa, empreendedora e que se propõe a tudo para chegar ao topo. Achei bom eles não mascararem isso quando ela sempre deixou tão claro em toda a sua vida pública que passou por vários erros e acertos pra chegar onde chegou. Enfim, também fiquei chateada ao ver que uma história que eu super admiro não refletiu bem na telinha. De qualquer forma, minha sugestão a todos é: leiam o livro! De preferência antes de assistir a série! :)

    • Livia
      04 maio 2017 // 11h54

      “Essa é a realidade de uma pessoa ambiciosa, empreendedora e que se propõe a tudo para chegar ao topo. ” Oi??? Conheco pessoas que sao ambiciosas e empreendoras mas que nunca sequer cogitaram roubar, humilhar e nao respeitar as pessoas e o trabalho alheio como a Sophia demonstra na serie para chegar ao topo.

    • Paula
      04 maio 2017 // 14h45

      Livia, por isso ela falou ” que se propõe a tudo para chegar ao topo”.
      Eu entendi que é uma menina que vai amadurecer, talvez por isso que quero que tenha uma segunda temporada, pra ver como isso vais acontecer. :)

  7. Tatiana
    04 maio 2017 // 10h28

    Tenho essa mesma visão. Se a Sophia real é tão arrogante como a personagem, fico feliz por ter falido a Nasty Gal. Ela não tem um pingo de carisma. Mas gosto da atriz, acho que ela entrou bem no papel.

  8. Hanna
    04 maio 2017 // 10h37

    Tive a mesma conclusão da autora deste post. Série sem graça!!

  9. Mariana
    04 maio 2017 // 11h34

    Eu adorei a série! Não li o livro, mas fui ler mais sobre a história dela e o que era verdade e ficção na série, e sim, achei o máximo que retrataram os furtos, a arrogância, o egoísmo, tudo. Achei muito real. E achei louvável o fato de não tentarem florear a personagem com grandes objetivos, feminismo, etc. É evidente que a falência da empresa está diretamente relacionada à má gestão dela, que ia fazendo tudo pelos cocos… Mas também isso está retratado na série. Ao contrário da imagem que ela tentou vender de “girl boss” com o livro, me parece que a série mostra bem que ela não é uma boa chefe.

  10. Je
    04 maio 2017 // 12h11

    Eu tentei assistir só por causa da participação do RuPaul, e pq gosto de moda e tal… mas cara… não consegui terminar pq é muito CHATA rsrs e a princípio pensei em todos esses pontos que você colocou, só achei chata mesmo.

  11. Adriana
    04 maio 2017 // 12h38

    Nossa! alguém que concorda comigo e só conseguiu ver nessa série o retrato de uma jovem arrogante, prepotente e que não consegue tratar ninguém com um pouco de empatia. Não curti a série, apesar de como vc disse, ser inegável o império que foi construído lá em 2006. mas faltou carisma. Mas como é uma biografia, com as ressalvas do humor que tentou transmitir, talvez seja esse o perfil da verdadeira Sophia. Espero que com o amadurecimento ela tenha mudado, pois as vontade que eu sentia em alguns momentos era de entrar na tela do computador e dar um sacode na atriz.
    Você arrasou na descrição da série.
    Amo o blog. :grin: :satisfied: :lips:

  12. Luh
    04 maio 2017 // 13h01

    Eu n me senti nem um pouco incomodada com o caráter de Sophia, assistir a série e gostar dela n vai ditar o meu caráter! Roubar n é certo óbvio q n … Mas eu n me influenciar por esse tipo de atitude… Achei a série um Excelente passatempo e só! A trilha é incrível a atriz estava excelente forçada sim mas quem sabe a vdd Sophia n é forçada tbm! E o q é ser forçado? Vi que ela é uma pessoa muito determinada e se eu estivesse no lugar dela tbm n pediria ajuda ao meu pai pq chega um momento na vida que vc simplesmente n quer ajuda de ninguém e OK! Eu gostei estou louca pela segunda temporada mas isso n quer dizer q vou sair por aí levantando bandeira de Sophia ou dá nasty Gal pq não sei nada sobre a moça nem sobre a companhia só vi a série… E curti!

  13. monica
    04 maio 2017 // 13h26

    Concordo com tudo! fiquei pensando….Era para ser legal? Essa garota deveria ser a protagonista inspiradora de mulheres…Vivemos em um tempo em que atitudes como as da garota da séria não devem nem podem ser levadas como exemplo….

  14. Mariana
    04 maio 2017 // 13h52

    CONCORDO COM ABSOLUTAMENTE TUDO!
    Faltou mais Girl Power, empreendedorismo, moda etc
    A única coisa que salva é o figurino, impecável! Mas de resto deixou a desejar!

  15. Tainá
    04 maio 2017 // 14h43

    Achei a serie fraca realmente, mas falar que Sophia é rebelde sem causa com white girl problems é minimizar o sofrimento psíquico da pessoa e afirmar que se ela tem “tudo” entao não tem o direito de sofrer e reagir a isso. Ela era uma pessoa criativa que queria se descobrir, sendo criada por um pai super rígido além de ter sido abandonada pela mãe.. Isso nao quer dizer que o comportamento dela seja o mais adequado e exemplar, mas acredito que julga-lo sem causa também n seja. Na minha opinião, o conceito de “ter tudo” e “privilegiada” precisa precisa ser reavaliado nesse caso.

  16. Teresa
    04 maio 2017 // 15h04

    PERFEITO! Achei que suas reflexões me contemplaram completamente. Você não foi em nada superficial e concordei com cada ponto levantado. Também me decepcionei bastante porque uma série chamada GIRLBOSS, na minha mente, não poderia falar de outra coisa que não empoderamento feminino. É fantástico ver mulheres crescendo, à frente de empresas e acreditei que a série focaria nisso. Só que não. E absolutamente concordo quando você fala que talvez, há alguns anos, esse tipo de série fosse aceitável. Não mais. O mundo mudou! E acho lindo que você, através do blog, reconheça isso. GIRLBOSS estreou bem próxima de séries ótimas como a segunda parte de The Get Down e Dear White People, que levantam ótimos questionamentos, principalmente sobre racismo e participação de negros na sociedade… E, na hora de dar voz às mulheres, vem essa série mais ou menos? Me decepcionou bastante mesmo. Achei que a série tinha tanto a oferecer, enfim, uma oportunidade desperdiçada. Um abraço!

  17. Bruna Bueno
    04 maio 2017 // 15h23

    Eu estou lutando para terminar o primeiro episódio… já fiz 3 tentativas! A personagem é tão mal humorada e agressiva que me deixa deprimida, é quase impossível assistir.

  18. Patricia
    04 maio 2017 // 18h04

    Exatamente isso, mas tive menos paciência que você para ver tudo…. Foi um tiro no pé para Sophia.

  19. Carol
    04 maio 2017 // 18h58

    Falou tudo que achei da série. Achei a protagonista insuportável e não é culpa da atriz não! Pq essa menina fez o filme Uma Longa Jornada e ela tá uma gracinha no filme! É culpa da personagem, da história… Não tem carisma, não tem empatia.

  20. 04 maio 2017 // 19h13

    Amei sua resenha da série. Tive a mesma impressão. Achei a Sophia chata, irritante, a típica “rebelde sem causa”. Bem o exemplo que ninguém precisa nos dias de hoje (em época alguma) de egoísmo, malandragem, individualismo etc.
    Comecei e parei no cap 3. Desisti.
    Quero ver mulheres empreendedoras, com caráter, honestas e tals. Não uma rebeldinha chata.

  21. dai
    04 maio 2017 // 19h27

    Nem todas as mulheres que existem por ai são maravilhosas, batalhadoras, sejam bem vidas ao mundo real, mas eu vejo que idealizam ídolos dos sonhos, mas eles não existem :thumbsup:

  22. Alessandra
    04 maio 2017 // 20h38

    Pra mim o melhor até agora na série são as paisagens de São Francisco.
    E a Sophia, que garota mau educada kkk achei que só eu tava achando ela uma mala. Estranho é que me pego vários momentos torcendo contra a personagem, torcendo pra ela se ferrar e ser humilde.

  23. 04 maio 2017 // 20h41

    Parabéns pelo texto. Chega me dar raiva ver alguém endeusando a Sophia. Uma pessoa que não respeita ninguém. Pior, não é ficção, é inspirado em realidade. Nossos heróis hoje chegam dar vergonha.
    E a série pode até ter dado uma firulada, mas todos sabemos que a Sophia tem essas características mesmo.

    Sad but true.

  24. Mariana
    04 maio 2017 // 20h42

    Nossa, achei péssimo! Estava tão ansiosa, achando qu encontraria um sucessor do meu amor por SATC OU GG, mas… decepcionei total e pelos mesmos motivos que você, Thereza. Pouco inspirador, sem exemplo nenhum.

  25. 04 maio 2017 // 20h50

    Ainda bem que vi uma crítica à essa série! N consegui passar do quinto episódio, que foi arrastado ainda. Achei a protagonista chata e petulante. Tinha ouvido falar muito bem e decepcionei quando vi.

  26. Kath
    04 maio 2017 // 22h21

    Ok mas sinceramente, não entendo de onde surgiu essa ideia de que a série deveria ser um “exemplo” para a geração. Simplesmente por se tratar de uma mulher empreendedora ela precisa ser esse super exemplo de bom comportamento? Girlboss é a história de uma mulher REAL e normal, que alcançou o sucesso fazendo as coisas do jeito dela. A ideia é contar essa história de forma descontraída, e ainda que seja uma releitura livre, essa é Sophia Amoruso. Não existe nada de politicamente correto nela, por que deveria existir na série?

  27. Jéssica
    05 maio 2017 // 10h42

    Concordo com TUDO que vc disse! To me obrigando ver a série pq eu estou sem outras no momento, mas a forma que ta sendo abordada é triste. A menina da soco e chuta todas as peredes, aff!

  28. Marilia
    05 maio 2017 // 17h36

    Não li o livro, não sei se o problema é o roteiro ou o elenco. Vi o trailer e fiquei empolgada pra assistir. Cheguei até o sétimo e não tô conseguindo ir adiante, tô achando a protagonista “nasty” demais!!!

  29. Luiza C.
    05 maio 2017 // 18h41

    Tá na moda ser assim, vide Emilly (considerada por muitos mal educada, egoísta, petulante, deslumbrada, e por aí vai) ter sido escolhida a campeã do BBB17. Para mim, a aceitação – e até mesmo aclamação – desse tipo de personalidade é muito problemático.

  30. 08 maio 2017 // 17h13

    Assisti só pra comprovar que todos esses pontos que você escreveu descrevem perfeitamente a série. MELDELs como a pessoa constrói um império de moda sendo egoísta? Aliás, o livro é bem bom!

  31. Danielle
    08 maio 2017 // 18h18

    Não concordo. A serie retrata uma pessoa comum, cheia de defeitos e problemas que conseguiu uma coisa super dificil… Toda empresa corre o risco falir… se vier uma segunda temporada, falando da falência inclusive, vai ser bacana pra amarrar a história.

    • Danielle
      08 maio 2017 // 18h19

      *não concordo com a critica da autora da critica.

  32. Karina
    09 maio 2017 // 13h37

    Sabe que eu comecei a assistir a série, e definitivamente ela me deixou entediada no começo, não sei se devo ao fato de quererem fazer dela meia hora de comédia ou quererem fazer de uma “biografia” uma historia com personagens tão rasos, porém, depois comecei analisar cada episodio com uma visão mais critica e achei muito interessante!
    Várias sacadas no decorrer da trama, que mostram alguns pontos bem contrários ao que você citou. Um exemplo é o amadurecimento da Sophia (OK, demorou muito, mas isso é um problema do roteirista , que deixou tudo para os ultimos episódios e focou inteiramente em uma tediosa hernia ). A personagem se mostrou vulnerável, insegura (no final percebemos que toda sua “arrogancia” tratava-se de uma insegurança clara ao fazer seu sonho se tornar realidade), ao meu ver, mostrou que muito da sua caracteristica egoista e egocentrista devia-se ao fato de ter problemas familiares (claro, o pai dela era bem bacana, porem, realmente era alguem que sempre duvidava da capacidade de sua filha e a mãe dela, bem, realmente era o real motivo de muita coisa)>
    resumidamente, achei que a personagem da Sophia era um personagem que poderia ser sim um personagem ao se inspirar, porque ele era real, mostrava a imaturidade de uma menina, e o crescimento de uma mulher ao logo do caminho, mostrou ela errando “muito”, mas voltando atras daquilo que era importante, até mesmo do seu orgulho. mas acho que o roteiro sim, ele foi péssimo! em 13 episódios, poderiam abordar temas mais profundos e menos banais, mesmo sendo uma série de 30 min.
    Concordo plenamente que faltou um mocinho que fosse mais “carismatico” e com certeza faltou falar mais de moda no seriado, faltou o universo fashion que eu tinha certeza que iam abordar em TODOS os capitulos, e infelizmente só ficamos a contemplar cenários.

  33. Milena Borges
    09 maio 2017 // 14h22

    Concordo com gênero, número e grau! Perfeita definição da série,

  34. Caroline
    29 maio 2017 // 22h16

    Concordo totalmente The! Achei a história muito mal aproveitada, assim como os atores (vide Ru Paul), além do título super impactante que não se traduz na série…

  35. MARGARET Bz
    06 jul 2019 // 14h20

    Eu não consigo entender porque não gostaram da série, eu simplesmente adorei/amei. Assisti duas vezes e queria muito uma segunda temporada. Acho q deve ter algo que devemos aprender com a personagem, algo que incomoda a todos, mas ainda não sei bem o que é…