Comportamento, Pense, Podcast  •  26 jul 2019

O futuro da beleza e a liberdade de ser plural

Falamos tanto aqui no Fashionismo sobre comportamento do consumo, insights do mercado e previsões – ou seria desejo? – de um futuro cada vez mais consciente. Ando cada vez mais encantada com o tema e pesquisando muito sobre futurismo, especialmente no mercado de moda e beleza.

Em maio fiz um podcast com insights do mercado de moda, hoje foi a vez de publicar um #FashionismoParaOuvir com previsões do mundo de beleza. De tecnologia a patches, cannabis a big data, se curte o tema, vale ouvir nosso podcast nas principais plataformas. Agora impossível falar do consumo do futuro e não pensar na Geração Z! Eles são a geração da vez, cada vez mais presente, antenada e consciente.

Dito tudo isso, aproveitei a pauta e bati um papo com uma leitora que faz 100% parte desse mundo, é GenZ e também curte – e entende muito – esse mundo de beleza e consumo e perguntei pra ela: o que você espera do mercado de beleza de amanhã? A resposta foi tão legal… que virou post!

Hoje o Fashionismo Convida é especial com a Luísa Moura, que refletiu e compartilhou com a gente suas previsões e expectativas com o futuro da beleza. Com vocês, Luísa!

Pensando no futuro do consumo de beleza, o sentimento que vem à tona é um só: liberdade. A gente cansou de tantos e tantos padrões impostos ao longo dos ultimos tempos e também de que outras pessoas definissem o que é belo. Por que eu deveria supostamente esconder minhas olheiras? E por que não posso usar batom vermelho durante o dia? Aliás, uma pele sem nada acompanhada de batom vermelho é praticamente meu signature look, mas isso não quer dizer que sou “menos Luísa” se resolvi sair sem batom algum.

E amplio aqui essa conversa a tantas outras instâncias: é a liberdade para assumir as suas linhas de expressão e também para corrigir aquela manchinha antiga no queixo, se quiser. Usar um delineador rosa neon, se quiser.

E essa liberdade anda de mãos dadas com o cuidado: não é porque ”tudo é permitido” que não vou fazer nada com a minha pele e “acabou”, pelo contrário. A beleza passa a ser mais leve e natural, é o filtro solar para proteger do sol e o hidratante para não rachar no frio, mas sem a necessidade de se impor uma dezena de passos diariamente.

Pra mim é um movimento de ressignificação da maquiagem e mesmo do skincare que só tende a aumentar: a gente não tem tanta paciência pra seguir passo-a-passos e muitas etapas, de maneira que ambos se tornam mais valiosos quanto mais divertidos são. Afinal, basta passar um demaquilantezinho que sai, sem dramas. Dá pra experimentar milhares de opções de visuais sem que nada precise me definir de fato, apenas representa aquele meu instante e tá tudo bem, seguimos a vida depois, não preciso me prender a um padrão.

E essa é a liberdade a que eu me refiro: não só de ser eu mesma, mas de ser plural em mim.

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6 comentários em "O futuro da beleza e a liberdade de ser plural"
  1. Luísa Moura
    26 jul 2019 // 13h57

    The, preciso repetir o quão feliz fiquei com essa oportunidade de contribuir com o blog! Amo pensar sobre esse tema e é uma honra poder compartilhar tudo que sinto, percebo e estudo! Que tenhamos todas um futuro mais leve <3

  2. 26 jul 2019 // 14h12

    Obrigada Thereza e Luísa por este post ❤️❤️❤️

  3. Angélica
    26 jul 2019 // 14h22

    Acho tao legal quando tem convidadas!! A Luisa é tao inteligente !!Adorei o post e o tema , concordo muito e acredito q em um futuro peoximo havera a descomplicacao da beleza/moda tb

  4. Luanne
    26 jul 2019 // 18h56

    Luísa, tu é maravilhosa. Que texto fodaaa!

  5. Vera Simone
    26 jul 2019 // 19h34

    Luísa, querida, a beleza caminha junto com a paz de espírito! Refletimos externamente a luz que trazemos em nosso interior! Parabéns por revelar sempre a sua simplicidade de maneira única, criativa , encantadora ! Vc é fashion, linda e tem o dom de expressar-se com convicção e clareza! Uma pesquisadora de moda contemporânea nota 1000! Fashionismo reconhecendo o seu talento!

  6. Ana Luzia Martins Moura
    27 jul 2019 // 10h30

    Parabéns à matéria e ao texto de Luísa Moura , a Vida é como “ É” , com um olhar cuidadoso