Tendência  •  10 jan 2017

O compasso da moda

No final do ano passado, na época que comecei a pesquisar para a Retrospectiva do Fashionismo e as tendências do ano, rolou uma conversa no #melhorgrupo de algo que já havia percebido e acho que vale trazer a reflexão pra cá: a moda está acelerada demais(?).

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A pauta era sobre as tendências saturadas de 2016, aquela que a gente não ~aguentava mais. Entre os destaques do post: tênis que pisca, brusinha sobre brusinha, bonés, flatforms e (o vitorioso, ou derrotado) patches.

E da conversa sobre o tema, trago um comentário pra cá – da leitora e miga, Clara Azevedo, “O que tá out é o fato da moda ser tão rápida por conta da internert. A tendência mal começa e a gente já tá saturada de tanto que vê pelo Instagram, Pinterest e afins. Isso é o lado ruim da globalização da moda. Às vezes nem conseguimos usar e já passou, gerando um consumo desenfreado e nada consciente.”

Reproduzi aqui integralmente, pois eu não poderia concordar mais.

Uma das minhas tags favoritas aqui no Fashionismo é falar de “trend alerts” e analisar tendências que estão chegando, virando moda ou, até mesmo, no seu auge. Gosto também de compartilhar gostos particulares, trabalhar meu feeling e tentar valorizar modas que não estão, necessariamente, na moda. Sinto que essa quase década de blog deixou meu radar apurado e busco uma curadoria vida real e de fato inspiradora e útil, mas uma coisa é fato:a moda tá acelerada mesmo!

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Se você pensar na modinha de janeiro de 2016, um ano atrás, provavelmente ela não existe mais. E aquela moda que a gente até se interessou, mas perdeu o timing da parada? Ainda tem aquela moda tão legal, mas tão legal, que parece lenda, já que a gente não vê à venda na loja mais próxima. Ainda tem aquela moda conceitual, que a gente vê no fantástico mundo do instagram, mas que é impossível colocar em prática.

De fato a engrenagem da moda está operando num modo acelerado, a profusão de informações que somos acometidas diariamente, seja em blogs, redes sociais ou em simples conversas entre amigas, mudou a forma que consumimos moda. Isso é bom, mas é ruim, entende? Eu também não.

As grandes marcas não tem só mais 2 coleções por ano, isso já mudou há algum tempo com a chegada de coleções resorts e pre-fall. No universo das fast fashions, as coleções são mensais e, muitas delas, semanais. Isso tudo gera mais informação de moda, mais desejo pelo consumo, muitos looks, uma certa falta de foco e até uma pequena frustração. Ah, já falei de o quanto nosso rico dinheiro voa a mesma medida das tais tendências?

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Agora fica um questionamento, será que o mesmo universo digital que na última década democratizou e aproximou a moda de nós, reles mortais, é o mesmo que vai transformar tudo isso em algo extremamente fugaz e fora do compasso necessário?

E você, querida leitora, qual tem sido a sua relação com a moda vigente? Você gosta da moda rápida, das profusões de tendências ou acha que está tudo além da conta? Alguma ideia do que 2017 nos reservará? Eu confesso que não faço a mínima ideia, mas estou curiosa pra acompanhar e compartilhar com vocês! De repente eu posso depois fazer um post 2 com a visão de vocês na prática dessa nova onda.

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35 comentários em "O compasso da moda"
  1. 10 jan 2017 // 13h56

    Concordo totalmente! Até a gente que fica acompanhando isso diariamente acaba se perdendo de vez em quando. Acho que foi por conta disso que a ~tendência (olha ela aí) do minimalismo dos anos 90 acabou voltando, porque ta muito difícil acompanhar (e comprar) essa loucura das tendências de moda.

  2. Isabella B
    10 jan 2017 // 14h01

    Nossa, eu assino embaixo. Acho que esse boom de tendências a todo instante satura muito a moda. Eu acabo achando sem graça quando vejo 9 entre 10 pessoas usando a mesma tendência e talvez por isso eu não consuma o que aparece de novo o tempo todo.

  3. Amanda Maroto
    10 jan 2017 // 14h04

    Realmente, a moda anda muito acelerada! Não sei se isso é bom… Acho que a década fica sem identidade, sei lá! É tão legal quando vemos um filme e uma série e sabemos identificar a época só pelo vestuário. Será que daqui uns anos vamos ter essa identidade? Obrigada, The, estou viajando nas ideias agr kkkkk :speak_no_evil: :smile:

    • 10 jan 2017 // 14h08

      nossa você tocou num ponto muito importante e que já me vem uma outra pauta futura à cabeça: o que vamos identificar como vestuário da década de ’10?

  4. Daniella de Lourdes
    10 jan 2017 // 14h10

    Oi The!
    É realmente maravilhoso o que a internet nos proporciona em relação às tendências! Até intuitivamente mesmo consigo dizer quais peças ainda serão hit só de olhar no Instagram ou Pinterest da vida.
    Só que de certa forma é meio frustrante para quem gosta de moda ou de usar peças legais, pq para conseguir acompanhar pelo menos com uma coisa aqui ou ali é preciso usar nosso precioso money e ainda se acostumar com tal tendência e se ela fica bem em você. É isso leva tempo.
    Para que o consumo seja consciente temos que pensar sobre o que vamos comprar e isso , pelo menos para mim, não se decide do dia para a noite .
    Resumindo, eu ainda reflito bastante sobre como isso afeta nossas vidas e tento ir “driblando” o consumo exagerado e fast.
    Um beijo The, seus posts tem um conteúdo mara!

  5. 10 jan 2017 // 14h25

    Eu acho que vamos entrar em um período mais “calmo”,como a Pantone apontou a cor do ano ser verde que realmente iremos estar nessa pegada mais preocupado com ecologia e toda a cadeia que produzimos e principalmente o lixo que produzimos por consumir demais.Não é a toa que a Gucci é a grife da vez com seu estilo vintage moderno e a profusão de brechós online e fisica tem crescido bastante e fora a crise econômica que fortalece essa visão.Não acredito que o digital seja o grande responsável,claro que ele fortalece a ideia da gente enjoarmos de determinada tendência porém cada um sabe a tendência que tem a ver contigo e se vale a pena consumi-la.O momento atual da economia e a troca de informações sobre consumo consciente acredito que sejam as grandes molas propulsoras de novos hábitos.

  6. Natalha
    10 jan 2017 // 14h31

    Me incomoda essa onda de consumo desenfreada, onde as nossas brusinhas se tornam cada vez mais descartáveis… usa-se a peça uma vez e pronto, ja ta batida! não tem planeta que aguente esses padrões de consumo tão “líquidos” e pouco sólidos (parafraseando Bauman)… e por mais que tudo isso me traga extremo desconforto, é difícil ir contra essa maré! Mas fico bem contente em ver esse tipo de discussãa acontecendo, acho que é importante a gente parar e refletir os padrões de consumo, e até mesmo os valores sociais, que estão sendo propagados e os quais mtas vezes corroboramos no nosso dia a dia…

  7. Heloisa Carvalho
    10 jan 2017 // 14h46

    Eu já desisti de tentar acompanhar faz tempo porque simplesmente não dá! Tenho comprado cada vez menos, pois já estou abarrotada de coisas acumuladas de anos.
    Eu acho que tudo cansa, satura logo. Ano passado eu não gostei de nada que foi lançado, não usei nenhuma referência pois era tudo demais.

  8. Bruna Bueno
    10 jan 2017 // 15h11

    É verdade, The. Tudo muito rápido.
    No entanto, eu acho sinceramente que nós devemos entender a moda de um jeito muito pessoal. Só usar o que realmente combinar com a sua personalidade, com o seu jeito de ser. Tentar não comprar roupas muito datadas, e se comprar, use bastante para honrar o valor que gastou.

  9. Tatiana
    10 jan 2017 // 15h26

    a constatação sobre a velocidade das mudanças ~modísticas não poderia ser mais verdadeira, mas o contraponto – slow fashion -, ao meu ver, chegou p’ra ficar de modo irreversível. as mesmas pessoas que têm acesso fácil à internet e, consequentemente, são atingidas pelo apelo ao consumo desenfreado nas redes sociais, também têm se interessado cada vez mais pela leitura de conteúdo online que prega uma maior consciência nas compras – seja do ponto de vista ambiental, seja do social.

    podem até tentar nos acelerar, mas acredito que continuaremos com o pé no freio (felizmente!).

  10. ligia latorre
    10 jan 2017 // 15h33

    é tanta informação, tanta tendencia, tanto “tem que ter”, que a gente nao sabe nem por onde começar e acabou que nos últimos anos acabei consumindo bem menos.

  11. Laura
    10 jan 2017 // 16h40

    Concordo !!! Ha um tempo ja penso 10 vezes antes de comprar uma” tendencia”. E essa ditadura do “trend” me irrita muito, a ponto de eu chegar numa loja, perguntar “tem sapatilha” – sim eu amo e vou continuar usando – e a vendedora dizer “AGORA NAO” apontando um monte de oxfords e flatforms. Com esse texto, me veio a ideia de da proxima vez perguntar que horas elas voltam ….

  12. Dayane
    10 jan 2017 // 17h40

    Sabe o que eu penso???
    Acho ótimo que esteja tudo tão rápido e saturado! Aos poucos, vamos começar a ter identidade novamente e não seremos mais fantoches de marcas!!!
    Antigamente, era necessário ter uma tripo e as pessoas eram mais autênticas! Ninguém precisava usar a ultima trend pra ser cool!!! hoje em dia não! A pessoa nem gosta de moletom, nunca usou, mas viu que ta em alta com salto e aparece igual a um fantoche!!!
    As mulheres que tem conquistado meu respeito fashion, têm usado o básico: jeans, camisetas, blusa de alcinha e peças democráticas!!! Viva a liberdade!!! Cheeeers! XD

  13. 10 jan 2017 // 18h44

    Sensacional esse post, The!
    Bom, na minha mera visão de consumidora de moda pobre hahaha, anda tudo muito rápido!
    Quando eu assimilo a trend, ela já está no auge; quando eu tenho um dinheirinho pra comprar, o mundo já está virado pra outra coisa e eu, que compraria pra usar mesmo que momentaneamente, já acabo desanimando.
    Além disso, acabo não curtindo como gostaria tendências que amo!
    É claro que o fato de uma tendência estar saturada não me impede de usá-la mas quem gosta de moda, sabe que é legal conhecer um pouco o assunto e usar o que te agrada!

    Beijos.

    BLOG COISA E TAL

  14. 10 jan 2017 // 19h00

    Por mais posts assim!!!

    Sempre amei moda, mas nunca gostei de sair de uniforme por aí. Gosto minha identidade! E estava tudo tão acelerado que eu resolvi parar e repensar o meu modo de consumir.

  15. Marcinha
    10 jan 2017 // 19h18

    Excelente post. Já tem 3 anos que acabo comprando blusas pretas, cinzas brancas e azuis. A mesma marca de calça e o mesmo scarpin preto. Não que eu não acompanhe moda mas nada tem me interessado. Eu sempre fui rata de primark e na última em Madri – que é a maior da europa – só sai com coisas (prendedor de cabelo, necessaires, nada de roupas). E o mesmo acontece aqui, rodo em cea, renner, e até bobo, e nada chama sabe. Eu gostaria de consumir mais informação, penso em como ando boring, mas com a rapidez dos estilos eu acabo sempre no normcore. Nem chega a dar o desejo de dizer que legal. Penso que o que mais marca nossa época, até agora, é a tecnologia dos tecidos, nem tanto a moda em si, como o acabamento do corte a laser, o dryfit, o corte geométrico que favorece, essas coisas.

  16. Isabela
    10 jan 2017 // 20h05

    Muito bom o post. Mas mais importante do que a preocupação com o consumo desenfreado que essa velocidade da moda trás, é a consequência disso pro nosso planeta. Sabia que pra cada peça de roupa feita é gasto uma quantidade absurda de água? É tipo 11 mil litros pra uma calça! Se alguma blogueira conseguisse abrir os olhos das pessoas que além de não valer a pena financeiramente esse consumismo, ele ainda destrói o nosso planeta e nossa fonte de vida, que é a água, ja seria um pequeno avanço. Existem pessoas que estudam e fazem investimentos em coisas desastrosas que estão apostando bilhões (sim, bi) de dólares em água, em meios de obter água potável, pois sabem o quanto ela tem se tornado escassa e numa velocidade enorme. Se isso te diz alguma coisa, e te toca pelo menos um pouco, espero que vc consiga influenciar algumas milhares de pessoas.

  17. Marcela
    10 jan 2017 // 21h55

    Nunca comento-por preguiça- mas achei o questionamento muito inteligente, e me identifiquei muito com os comentários. Ultimamente to me sentindo meio perdida com a moda tbm. não sei o que comprar, e ao mesmo tempo entro nas lojas e não gosto de nada.
    Na verdade não tinha parado pra pensar que isso é resultado do excesso de informação de moda, satura, cansa e é muito rápido e dificil de acompanhar.
    Não sei se é por isso, mas tenho ido mais pela linha minimalista e comprado quase zero coisas. Buscando mais itens de qualidade e durabilidade do que tendencias…to irritada de ter muita coisarada no guardaroupa

  18. Luísa
    11 jan 2017 // 01h24

    Para mim o resultado disso é:
    – Compro cada vez menos
    – Quando compro, invisto em peças atemporais, básicas ou “pau para toda obra” (ex: calça jeans sem lavagem, camisetas em cores sólidas, bolsa clássica..)
    – Revirando cada vez mais os baús da vó, das tias… achando tesouros que não dá pra comprar em fast fashion e adicionam interessância ao look

  19. Mariana
    11 jan 2017 // 10h40

    Eu demoro até querer as coisas estranhas de modinha que vão aparecendo. Mas o q eu gosto eu uso atéeeee ficar mtmt out mesmo, ou seja, até eu me sentir confortável. Se a moda passa e eu continuo curtindo, eu uso. N sinto necessidade nem tenho dinheiro pra estar na crista da onda. Mas sim, aproveito o q ta na moda/o q ta vendendo pra comprar o q me inspira. Bjs!

  20. 11 jan 2017 // 11h26

    Olá!
    Sempre penso antes de consumir alguma moda, pois penso que pode ser passageira, gosto de coisas que sei que se adaptaram bem ao meu corpo e ao meu estilo do momento, por exemplo, calças de cintura alta, é algo que “pelo amor de Deus não parem de fabricar” gosto muito do minimalismo em geral sem muita estampa e muita informação e confesso que tenho um pezinho nos anos 70′ gosto do estilo e da liberdade…

    também tenho um blog…quer dar uma passadinha lám depois?

    Passa Blush que passa
    http://passablushquepassa.blogspot.com.br/

  21. Raiana
    11 jan 2017 // 11h45

    Sabe o que eu acho, The, que como tudo na vida ai tem dois lados também… creio que se por um lado a moda ficou mais acessível devido a sua rapidez (o que gerou uma certa procura em atualização das próprias fast fashion baratinhas pra gente), ela também se tornou cansativa. Hoje mesmo,se você sai pra comprar uma sandália, acha váááárias flatforms em todo canto. É raro encontrar outro modelo e isso cansa. Tudo ficou igual. Se você ve no insta algo que gosta, encontra fácil, mas de tanto que ve, se cansa…. é o que temos. Acho que o ideal é termos mais que nunca um discernimento em saber o que gostamos de fato, o que iremos aproveitar por mais tempo e o que vale a pena ser comprado. Vale a pena investir mais em conhecimento sobre seu gosto particular e apurar melhor seu estilo (ou seus vários estilos) na hora de investir.

  22. Evy
    11 jan 2017 // 12h51

    Tá muito rápido, a tendência chega e vai embora e as lojas estão fazendo coleção tão rápido, que se você não comprar uma roupa naquele momento, quando volta na loja as roupas já acabaram. Antigamente se a roupa tava caro, você sabia que se voltasse no fim do mês, provavelmente o preço teria baixado. Agora não existe mais isso, as roupas acabam e a liquidação é só com aquelas peças que não quiseram.

  23. Angelica
    11 jan 2017 // 14h33

    COncordo demais! Minha forma de consumir mudou muito, Agora so compro pecas mais classicas, q sei q sao atemporais.

  24. Ilana
    11 jan 2017 // 16h46

    Essa profusao de tendências me fez consumir bem menos moda :)
    Antes mesmo de ir na zara mais próxima, canso das tendências e continuo com meu estilo mais clássico é básico de ser :D

  25. Dedamira
    11 jan 2017 // 16h57

    De fato a moda está na velocidade da luz. Eu tenho um estilo mais básico e clássico, daí custo a começar a gostar de determinadas coisas, algumas eu continuo achando horrorosas então não uso, pq gosto de respeitar o meu estilo, e o que isso tem a ver? É o seguinte, sempre quando vou comprar uma peça de roupa penso bastante se aquela roupa será muito usada, pois acho um absurdo comprar uma roupa pra usar algumas vezes e depois nunca mais vestir, aquelas roupas que compramos só pq está na moda, e pelo fato de ser lenta no meu processo de escolha de roupas acabo vendo inúmeras peças que bombam da noite pro dia e em poucos meses (se é que chega a meses) simplesmente já desapareceram, não sei o que as pessoas fazem com essas roupas pq elas simplesmente somem. Acho que o ato de comprar deve ser bem pensado, pq nosso dinheiro é escasso e as ofertas são infinitas, por isso sou defensora da ideia que devemos montar um estilo que nos agrade e nos deixe confortável e tentar encaixar a moda nesse nosso estilo e não o contrário, pois acho que o contrário nos leva a ser inconscientes.

  26. dai
    11 jan 2017 // 19h43

    A moda é feita por ciclos ela vai e volta o que foi tendência em 2016 pode voltar em 2018 ou 2020, gosto de ver novas ideias quando vejo um desfile mas nem sempre vai fazer parte do meu guarda roupa, só uso o que tem com o meu jeito e personalidade, eu compro roupa quando preciso e não por que é o que as garotas descoladas das redes sociais estão usando, mas nem sempre todo mundo pensa assim, a facilidade que a internet nos proporciona faz com que as coisas enjoe rapidamente, o negocio é ter mais calma :ok_hand:

  27. Haydana
    11 jan 2017 // 19h46

    Concordo, mas também acho que precisamos fazer um exercício interno exatamente pra avaliar aquilo que nos cabe ou não. Acho que a indústria de consumo está aí exatamente pra isso, pra fazer a gente querer coisas, mas é do outro lado? Temos auto controle, auto consciência daquilo que realmente queremos. É fácil culpar sempre também o exterior, mas é importante começarmos a sermos mais donas da nossa decisão de consumo também.

  28. Carol
    12 jan 2017 // 14h54

    Tenho achado que nos útimos anos a moda é a “não moda”. São tantas tendências fugazes que no fim a gente acaba usando só aquilo que é realmente do nosso estilo, que é a nossa cara. Aproveitamos só aquelas tendências que no fundo não abandonaremos nunca. Eu acho ótimo! Cada um sendo si mesmo!

  29. Manuella
    12 jan 2017 // 21h04

    Nossa, The, demais! Ainda não tinha parado pra pensar nisso, mas chegava a dar um tipo de frustração mesmo porque vinha uma tendência que eu achava bonita, queria comprar o acessório ou a roupa x mas em questão de semanas já estava saturado, e eu ficava pensando: poxa por que não comprei logo? Mas aí essa coisa já estaria encalhada por estar out. Isso é esquisito! Não acho que está certo esse consumo e saturação quase que imediato das tendências. À pensar, hoje se fala tanto em sustentabilidade e consumo consciente e no outro lado da balança essas tendências de consumo pra ontem.

  30. Cassiana
    12 jan 2017 // 23h50

    The, uma coisa que nao vai ficar saturada sao postagens dessa natureza, parabens.
    Eu adoro moda, mas faz algum tem tempo que assisto de camarote essa loucura do consumismo. No maximo camisetas brancas e listradas e jeans da Zara. Penso antes de comprar e se for investimento vou pros brechos, onde vejo once acaba os modismos e “tem que ter” mesmo que seja de marca. Em outubro achei uma saia prissada linda da Donna Karan, 5 dolares no brecho, mas pq comprar se nao ten nada a ver com meu estilo, usar uma vez e depois ficar ocupando espaco. Toda vez que vejo look de saia prissada me da um orgulho de ter passado essa. Como alguem falou acima que procura pelas sapatilhas, eu que so uso oxfords, slipers, loafers a anos, nao vejo a hora dessa moda passar p meus sapatos serem “normais” de novo.

    *desculpa a falta de acento.

  31. Carolina Sandoval
    13 jan 2017 // 09h56

    Não gosto nem um pouco dessa rapidez, isso me assusta. O post me fez lembrar do documentário “The True Cost” que eu vi no Netflix. Essa necessidade de consumir muito e rápido é terrível para quem está do outro lado da moeda, os trabalhadores da indústria têxtil, que são praticamente escravos. Claro que as lojas de fast fashion são ótimas pois permitem que a moda seja acessível para um numero maior de pessoas. Mas também quando me deparo com uma blusa de R$20 não tem como eu não me perguntar “Como essa blusa foi feita? Como pode ser TÃO barata?”. Esse tipo de reflexão é muito necessária.

  32. Aline
    14 jan 2017 // 15h13

    Eu repensei meu jeito de consumir. Estou consumindo moda igual aos homens, tipo “aquela camisa adorada manchou ou rasgou e vou ao shopping com a missão estrita de comprar uma substituta”.
    Enfim, cansei e estou mais interessada na ideia do armário cápsula.
    Vejo que a moda está saturada também pelas liquidações das lojas. Há alguns anos, nas liquidações eram raras as opções de peças e tamanhos. Esse ano eu cheguei na liquidação e tinha praticamente todas as peças e tamanhos disponíveis. Eu ganhei vouchers de marcas que eu sequer consegui utilizar, pois as peças eram de trends saturadas.

  33. 16 jan 2017 // 09h59

    Nossa acho que está tão diferente e tão diversificada que não consigo achar uma tendencia para amar, e estive reparando que ultimamente ando comprando menos roupas, por conta disso, tudo esta na moda então olhando bem para o guarda roupa vai achar tudo o que esta na moda sem precisar gastar, e quando compro é uma baby look branca que serve para o dia ou noite basta mudar os acessórios e pronto. :kiss:

  34. 26 jul 2017 // 17h25

    Olá
    Estou chegando no seu blog agora e me sinto na obrigação de começar falando que não sou super entusiasta de moda e estou longe de ser consumista. Eu percebo super que as coisas todas estão acontecendo rápido de mais. Tudo é muito instantâneo. Todo mundo tem acesso a tudo muito facilmente. Com a moda não teria como ser diferente. O que é super fashion hoje, pode ser o micão de amanhã.

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