Moda  •  02 jun 2015

O TRISTE FIM DA REVISTA CAPRICHO

Era uma vez uma revista que era nossa melhor amiga, que nos ensinou tantas coisas, que esteve por perto tantas vezes. Era uma vez uma revista que nos ensinou a botar um gelo dentro do copo pra treinar o beijo, que nos ensinou a usar o look certo pra ir ao cinema, que nos ensinou até como conquistar aquele gato em 27 passos.

capricho-capas

Falo tudo isso, pois hoje foi anunciado o fim da revista Capricho. O título que encantou e ensinou gerações, lançou Gisele ao estrelato, entre outras muitas influências, encerra suas atividades. O nome segue na internet, mas mesmo assim pra mim tá longe de ser a mesma coisa. Ao mesmo tempo que sou forte entusiasta desse meio cibernétio (pq será?!), também tenho meu momento de ler revista impressa.

Hoje os tempos são outros, a internet taí pra multiplicar a informação sem esperar a próxima edição, as regras tão aí pra gente quebrar e o adolescente de hoje não é o mesmo dos anos 80-90. Será que a razão é essa? Será que as revistas estão ficando ultrapassadas ou tudo é apenas culpa da economia? Acho que um pouco de tudo.

Dos, dont’s, machismos e pré-conceitos, sei que muito que rolava nas décadas passadas, hoje é obsoleto e questionável, mas ao mesmo tempo que é desnecessário fazer o teste pra descobrir se ~você é fera na paquera~, nas páginas da revista aprendemos muitas coisas legais, desconstruímos mitos e tiramos aquela dúvida que sequer perguntaríamos pra amiga mais próxima, a Capricho era mais do que isso.

Um assunto que hoje pode ser corriqueiro e de conhecimento geral, nas páginas da revista quebrou-se tabus e foram abordados assuntos como sexo, racismo, body shamming, preconceito, bullying ou simplesmente debatíamos quem seria o próximo colírio. Ah, se você foi adolescente nos anos 90, certamente aprendeu que “Camisinha: Tem que usar”, nas páginas da revista, lembra?

capricho-gisa

Sigo me questionando se os jovens de hoje não querem mais ir às bancas comprar uma revista, relaxar e entrar nesse fantástico mundo colorido por 40 minutos e 150 páginas? Ou, afinal, é tudo culpa mesmo da economia e o jornalismo sofre mais um baque e perde não só esse como outros títulos e profissionais (aqui tem uma matéria que fala mais do fim da revista e da transição de outras publicações)?!

Por razões óbvias – 33 – eu não era mais o público direto da Capricho, mas vez ou outra gostava de ler e via uma revista muito bem feita. Nem de longe imaginava que ela poderia ser mais uma vítima do mercado, como aconteceu com a querida Gloss anos atrás.

capricho3

Como disse, cresci pautando minha adolescência com as matérias da Capricho e acredito que vocês também. Uma adorável juventude, mais ingênua que a de hoje, porém completamente entregue num mundo mais real e materializado e quando eu digo isso é no sentido de folhear a revista, sentir o papel, isso eu acho que faz tanta diferença! Dado esse cenário, que revista sobrou pro pessoal teen ler?

Lembro tão bem das capas com os gatinhos da vez, as modelos e atrizes. Quem não se lembra do Fábio Assunção irresistível? Dos adoráveis cachinhos da Ana Paula Arósio, da polêmica Piovani e da doce – E BV!!! – Sandy!? Capricho sem dúvidas era o assunto do recreio, você não era ninguém na fila do pastelão se não tivesse a última edição da revista para saber que o in vigente era camisa pólo com Keds e que tava totalmente out usar esmalte Misturinha.

capricho-eles

Vocês sabem que meu nostalgismo bate forte com a década de 90 e se naquela época a internet ainda era uma raridade, a Capricho era nossa real conexão com o mundo dos famosos, da moda, beleza e novidades, sem contar comportamento. Por lá, falava-se de relacionamento, saúde, doença, alertas e experiências, tinha de tudo um pouco, suficiente pra conscientizar.

Lembro que quando era criança, minha profissão dos sonhos era ter uma banca para ler de graça tooodas as revistas, eu via muita vantagem nisso haha, e se naquela época tinha Capricho, Atrevida, Todateen, Querida, Carícia (e que alegria achar a internacional Seventeen), pergunta séria: o que sobrou hoje pra essa geração?

Capricho01

Sei que internet é tudo, os blogs são vida e suas amigas virtuais, mas não quero viver num mundo que as revistas estão começando a entrar em extinção. Também sei que o nome Capricho sairá apenas das bancas, mas com certeza a próxima geração de adolescentes será um pouco mais sem graça.

Abaixo selecionei algumas capas e fotos históricas, não deixem de reparar nas chamadas, umas hilárias e outras surreais kkk E ainda tem alguns #rips vindos direto do nosso Facegrupo!

Você tem alguma lembrança eterna com a revista, alguma capa memorável ou matéria inesquecível?

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65 comentários em "O TRISTE FIM DA REVISTA CAPRICHO"
  1. Marina
    02 jun 2015 // 22h58

    Te, fiquei quase sem ar com seu texto! Capricho representou muito da nossa adolescência e reforço tudo o que vc disse. Foi mto importante é marcante pra nossa geração! Adorei as capas que ilustram o post! Lembro da maioria!! ♡♡

  2. Flávia
    02 jun 2015 // 23h12

    Genteeee meu sonho também era ter uma banca de revista quando crescer!!!! Desde a época dos gibis da Mônica! E a capricho então..: era muito viciada, achei uma pena acabar!!! Muito bom ficar vendo as capas antigas!!!

    • liv
      04 jun 2015 // 22h42

      meu sonho também era ter uma banca! kkk queria ler todos os títulos

  3. Camila Fleury
    02 jun 2015 // 23h16

    Eu comecei a ler a Capricho lá pelos meus 13 anos, acho, comprava mto esporadicamente e virou um vício depois! Não cheguei a ser assinante, mas vivia na banca esperando o dia que saía a próxima edição – o jornaleiro até me conhecia por isso! Eu gostava tanto que participava de várias promoções, chegando a ganhar algumas e a participar de um evento promovido pela mesma. Só que, de uns tempo pra cá, percebi que as capas já não destacavam temas tão legais e caiu numa modinha de astros teen/pop que, ao meu ver, não me despertavam curiosidade.

    Claro que no auge dos meus 20 e poucos anos seria difícil algum tema me atrair, mas sinto que antes os assuntos eram mais interessantes e menos superficiais. Mas é aquele negócio: mudam-se os tempos… Acredito que não houvesse um meio da revista se adequar a geração de hoje, ainda que agora haja muito mais questão a ser discutida, talvez isso seja algo pra outra revista também.

  4. Cristiane
    02 jun 2015 // 23h48

    Ai the a capa da Pricila fantin ” sou feliz com meu corpo” me ajudou bastante, foi daí que eu comecei a desencanar mais das neuras aborrecentes kkkkk. Essa sua matéria foi bastante nostálgica adorei de coração. A minha irmã tinha assinatura e eu como a irmã mais nova ‘pentelha’, roubava todas para debaixo da minha cama para ler ❤️

  5. Pâmela Gonzalez
    03 jun 2015 // 00h04

    Fiquei super triste quando fiquei sabendo do fina da revista, super marcou minha adolescência, cada dica, cada capa magnífica, os teste, horóscopo. Acho que eles estão fazendo uma grande besteira, porque a Capricho nunca será a mesma sem a revista impressa.

  6. adriana
    03 jun 2015 // 00h05

    Só amor. é incrível esse impacto que a revista tinha! Era sim uma melhor amiga em papel haha Assuntos proibidos, parecia uma cumplicidade…Fiquei triste!

  7. 03 jun 2015 // 00h41

    Poxa, fiquei chateada com essa notícia! Cresci lendo a Capricho, aliás até hoje leio. São tantas histórias desenroladas por trás dessas revistas. A Capricho foi minha grande inspiração para escolher uma profissão na área da comunicação, para montar um blog sobre mundo feminino. Sentirei saudades e estarei com um vazio no peito. Poxa meus filhos não saberam como é bom correr até a banca mais próxima porque a sua revista preferida chehou e como era legal levar revista para escola e sentar com as amigas para falar sobre o colírio da edição. Poxa, ainda nutria lá no fundo um sonho de quem sabe um dia ter a oportunidade de escrever uma matéria para Capricho. Chorei .

  8. 03 jun 2015 // 00h43

    Poxa, fiquei chateada com essa notícia! Cresci lendo a Capricho, aliás até hoje leio. São tantas histórias desenroladas por trás dessas revistas. A Capricho foi minha grande inspiração para escolher uma profissão na área da comunicação, para montar um blog sobre mundo feminino. Sentirei saudades e estarei com um vazio no peito. Poxa meus filhos não saberão como é bom correr até a banca mais próxima porque a sua revista preferida chegou e como era legal levar revista para escola e sentar com as amigas para falar sobre o colírio da edição. Poxa, ainda nutria lá no fundo um sonho de quem sabe um dia ter a oportunidade de escrever uma matéria para Capricho. Chorei .

  9. Constance Zahn
    03 jun 2015 // 01h10

    Ameeei rever tantas capas históricas!! Mas a dos garotos da nova geração da TV (com os meninos de preto) me fez rir demais! Quaaaantas recordações!! :'(

    Sobre a nova geração, nunca saberá a delícia de esperar o dia em que a revista chega em casa, a ansiedade pela surpresa do que seria tema a cada edição… eu acho que perdem muito, mas fazer o que né? There’s no way back…

  10. 03 jun 2015 // 01h40

    Meeeooo, que triste!! A Capricho foi minha companheira inseparável na adolescência, minha melhor amiga, eu não perdia uma!! Eu acho uma pena que as adolescentes de hoje não tenham tanto o costume de ler revistas, eu até hoje adoro, assino e leio várias, e não pretendo trocar pelas versões virtuais de jeito nenhum!

  11. 03 jun 2015 // 02h34

    Nossa, The!
    Que notícia péssima! Eu vi um pessoal comentando no Facebook e achei que fosse mentira, só acreditei quando vi o seu comentário… :(

  12. Sarita
    03 jun 2015 // 02h36

    Thereza! Que matéria legal tipo despedida e nostalgia. Realmente capricho era nossa ligação com as novidades e aqueles assuntos polêmicos. Eu comprava sempre que podia e era tão feliz. Também tinha a teen, mas adorava a capricho. E minha vizinha tinha banca de revista e eu lia sempre outras na cara de pal…sabe como é criança/adolescente sem noção =x. Agora a capricho essa eu comprava e não dava preju pra minha vizinha. Adorei a matéria. Adoro esse seu diferencial dos outros blogs, e agora que vejo seus snaps leio o texto imaginando você falando, pq conheci sua voz, kkkkkkkkk. SUCESSO! E diferente da capricho continue e se no futuro não existir blogs (vai saber) arruma um novo modo de comunicar com a gente.

  13. Denise
    03 jun 2015 // 02h41

    Meu Deus… e agora, neste mundo de ondas e tendências difusas, as meninas ficam sem um guia.
    (Eu amava as inúmeras capas da Barbara Larsson e as da Renata Maciel. Meninas gracinhas, com carinha de normais, que fazem a maior falta para mim! :()

  14. 03 jun 2015 // 03h09

    Fiquei abalada com a notícia, até fiz post no meu blog sobre isso e contando minha história com a revista (www.vitaminatrendy.com) mas agora ao ver a foto que abre esse post me deu uma vontadezinha de chorar. :( Você falou tudo, The! E não dá pra acreditar…. :'( :broken_heart:

  15. 03 jun 2015 // 06h39

    oi the, sinto como se fosse uma perda grande de alguem que gosto, amava a revista, tenho poucos exemplares guardados mas me adolescência inteira era eu comprando as revistas da capricho de rebelde <3 amava a sandy na infancia, tenho algumas tambem s2 infelismente :((
    the, me visite tambem:
    http://www.gilvaniaevans.com

  16. 03 jun 2015 // 07h16

    Fiquei triste quando a Gloss encerrou. A Capricho nunca fez muito o meu tipo, parece que eu já sentia que ela era muito ilusória, o fantástico mundo dos príncipes e princesas perfeitos. Que chato. Gostava mais dela por conta dos looks, que nem a revista Boa Forma, que funciona para mim muito mais como revista de moda do que de saúde.

    Me diz uma coisa: como é que essas revistas vão concorrer com blogueiras como você que transmite diariamente um mundo de entretenimento a custos pífios, se comparando ela? Você sozinha é muito mais eficiente do que uma empresa toda! Pra falar a verdade, fico até me perguntando como é que vc dá conta? Sério. E tb acho muito mais rico essa dinâmica onde o eleitor possa ser ativo e não um mero ouvinte observador.

  17. Laura
    03 jun 2015 // 08h13

    Thereza, parabéns pela matéria! A Capricho representou a adolescência da maioria de nós, e concordo que nada substitui a sensação que era ir na banca e comprar a nova edição (antes das amigas hahahaha)! É uma pena o que aconteceu, e espero que revista impressa nunca caia em desuso :~

    Outra coisa tem me chamado a atenção ultimamente. Vc lê a revista Nova (agora Cosmopolitan)? Depois da última troca de editora chefe da revista, ela perdeu totalmente a essência. Nem parece mais uma revista de “mulherão”. Sim, porque depois da Capricho, a tendência era que o público migrasse para a Nova (e depois Cláudia) hahaha, O que era uma revista com ótimas dicas de comportamento, carreira e relacionamentos, agora parece que se tornou uma revista de mulheres ultra bem sucedidas, que vivem bem sozinhas e viajam inúmeras vezes por ano. Na boa, pra mim não rola.

    Volto a dizer, é uma pena as revistas da Abril estarem tomando este rumo.

    Bjs!

  18. Hayla
    03 jun 2015 // 08h22

    aaain até mês passado chegou a minha aqui em casa. triste :/

  19. mariane
    03 jun 2015 // 08h27

    The, triste com a notícia. Tenho 32, acho q minha primeira revista deve ter sido Carícia ou Querida, além daquelas de horóscopo do João Bidu, depois passei pra Capricho e me senti a adolescente. Lembro muito dessas capas, eu e minha prima colecionávamos. Marcou a adolescência e nossa entrada na vida adulta. Na verdade, eu sou meio saudosista com a nossa época, música, tendências, revistas, hoje parece tudo tão vazio e oco. Talvez eu seja saudosista demais :-).
    Beijos!

  20. Ana Luísa
    03 jun 2015 // 09h22

    Nossa, fui assinante por aaaaanos, tinha várias dessas capas que apareceram aqui. Triste fim pra uma revista tão bacana. #ripch #adeusadolescencia :sob: :sob: :sob: :sob:

  21. 03 jun 2015 // 09h39

    Que notícia triste…
    A capa que mais me marcou foi a do BACKSTREET BOYS :purple_heart:
    RIP =/

  22. Evelin Martins Figueiredo
    03 jun 2015 // 09h55

    Aí não creio! Bateu um “mini luto” agora. Que pena. De maneira indireta esse acontecimento passa a ser mais um desincentivo para a garotada tomar gosto pela leitura. E gente, sério, eu não troco ler no papel, cheirinho de impresso, por leituras online, etc, a menos que eu seja obrigada. Vez ou outra eu espiava a revista, comprei algumas gloss a pouco tempo.. e digo: farão muita falta! :broken_heart:

  23. Nádia
    03 jun 2015 // 09h56

    Estamos vivendo tantos “fins de uma era” nesse novo mundo virtual que dá até desgosto. Lindo post…saudades anos 90/00 :sob: :sob: :sob:

  24. dai
    03 jun 2015 // 10h20

    Nossa minha adolescência voltou com esse post, como você mesma disse e concordo os tempos são outros, a internet facilita e as informações nos dias de hoje são muito rápidas e as vezes descartáveis, os jovens de hoje são mais “saidinhos” do que eramos nos anos 90 e também estamos envelhecendo, isso aconteceu também com a MTV teve que se adaptar nos dias atuais deixou a tv aberta e trocou toda a programação por que perdeu espaço pra internet a música e o cinema não são mais os mesmos, fico triste pelos jovens de hoje que não sabem a época boa que vivemos.

  25. Joyce
    03 jun 2015 // 10h52

    Eu assinava a Capricho e quando gostava demais de uma edição, comprava outra só para recortar e colar na minha agenda. Amei tanto aquela com a Gisele e outra modelo na capa rosa, que falava sobre amizade, que comprei mais umas 3, só pra recortar e colar nas cartas que escrevia para minha BFF, hahaha. E os brindes que vinham? AMAVA!!!
    Agora leio as Capricho da minha irmã mais nova que é louca pela Manu Gavassi.

  26. Adriane Quaresma
    03 jun 2015 // 11h00

    Poxa que notícia triste, infelizmente as revistas impressas estão diminuindo mtooo, que pena.

    Bjss

    http://www.adrianequaresma.com.br :heartpulse:

  27. 03 jun 2015 // 11h05

    “Madonna é só uma amiga” little did we know, Ricky… rs

  28. Gabrielle
    03 jun 2015 // 11h49

    Só faltou a capa da Britney careca de sombrinha na mão, pós surto! Nunca esquecerei essa hahahaha

  29. 03 jun 2015 // 12h15

    Sério que esta informação procede? Fiquei triste. Capricho marcou minha / nossa geração. Aprendi tanto com eles. Era mesmo o nosso blog, a nossa internet. Que peninha. No início do ano, para passar o tempo no aeroporto, comprei uma Capricho para ver como estava a revista. Que peninha mesmo.

  30. Vanessa
    03 jun 2015 // 12h27

    Graças a Deusa essa revista acabou! Só servia pra perpetuar discursos machistas do século passado, mas que infelizmente ainda tem vez na mídia. Menos um veículo de informação machista! ebaaaaaaaa :ok_hand:

    • 03 jun 2015 // 13h23

      Acho injusto lembrar da revista apenas pelos discursos machistas. Acho que, infelizmente, isso era comum nos anos 90-00, mas com a conscientização veio a mudança e até onde eu sei, a revista parecia apoiar o feminismo.
      Prefiro lembra que eles trouxeram assuntos importantes como camisinha e sexo, tinha a garota colunista que tinha o vírus hiv e que desmitificou muito a doença, tinha tanta coisa legal que o machismo se tornou pequeno perto de tanto que a revista colaborou.

  31. 03 jun 2015 // 12h48

    Marcou gerações! =//

    Roupas Femininas

  32. 03 jun 2015 // 13h56

    Adorei essa seleção de capas antigas. Quantas chamadas sem noção, haha. http://www.alemdolookdodia.com

  33. Heloisa Carvalho
    03 jun 2015 // 13h57

    Eu não lia a revista, na verdade nunca fui fã de revistas adolescentes… Mas achei divertido ler seu texto e ver algumas capas, tipo: Ricky Martin dizendo que é só amigo da Madonna – faz todo o sentido hoje!

  34. Juliane
    03 jun 2015 // 15h02

    Realmente essa revista fez parte da minha adolescência e é muito triste ver seu “fim”. Mas, até onde eu sei, a revista digital permanece, assim como o site. Acho que é mais uma adaptação à realidade dos adolescentes de hoje, que quase não compram revista impressa. Eles até veem revistas, mas nas versões digitais em ipads e afins. Por isso o encerramento da versão impressa.

  35. 03 jun 2015 // 15h46

    Nossa, lembro de uma matéria que saiu sobre anorexia que até em trabalho da faculdade eu cheguei a usar. Uma das poucas revistas que eu guardo até hoje em casa! Marcou a minha adolescência, com certeza!

  36. 03 jun 2015 // 16h32

    Eu também gosto de ler as revistas em papel, em formato digital não tem a mesma graça. Tenho que sentir a revista, é completamente diferente.

    Amigas do Closet
    http://amigasdoclosetblog.blogspot.pt

  37. 03 jun 2015 // 16h50

    Triste!!! Comecei a ler em 1996, virei assinante logo depois, e era mega fã da revista até mais ou menos 2003, quando eu definitivamente não era mais o público alvo da revista… Mas compartilho da sua opinião e assino embaixo seu post, a Capricho era mais do que uma revista, era a sua melhor amiga, era a fonte de informação quinzenal numa época em que a informação era muito mais escassa que hoje! E também concordo plenamente que nenhum deslize de mãos num iPad supera a ansiedade do correio chegar na quinta-feira com a revista novinha, pra poder folheá-la de cabo a rabo até esperar ansiosamente pela outra… Pobre das adolescentes dessa geração… :(

  38. 03 jun 2015 // 16h59

    A Capricho marcou muitas gerações. Por mais que adore as tecnologias de hj, sinto saudades de reunir as amigas pra fazer os testes :D

  39. 03 jun 2015 // 17h26

    Lamentável essa notícia. Sou fã da revista há séculos, cresci com ela e será uma pena essa nova geração perder uma referência juvenil! Sinceramente, também me pergunto o que está acontecendo para que estas revistas citadas como: Querida, Carinho, Atrevida e CAPRICHO , saiam das bancas! Até outro dia eu pensava em montar uma pra orientar essa meninada, mas desisti da ideia, com tanta informação na internet. É triste, chateante, eu adorava lê-las quando era adolescente e justamente, nunca perguntei nada a minha mãe quando os assuntos eram mais picantes e adorava fazer os testes, trocava com minhas amigas… Boa foi a minha adolescência… Ficará a saudade em algumas que ainda tenho guardadas e no meu coração.

  40. wilsonjovencio
    03 jun 2015 // 18h08

    Uma revista feminina, que deixará um buraco no mundo masculino.

  41. Milena
    03 jun 2015 // 20h55

    Impossível não sentir uma enorme nostalgia, impossível não pensar que estou ficando velha,ai que saudade desses tempos,todateen, atrevida e capricho… lembro que minha irma mais velha comprava essas revistas e eu toda curiosa pra lêeu que sou auoer nostálgica não poderia deixar de comentar sobre esse post,pode ate parecer uma coisa simples,mas DOI saber que algumas coisas jamais voltaram a ser como já foram um dia…

  42. Ana Teresa
    04 jun 2015 // 08h48

    Nãoooo :open_mouth: cara que chato adora capricho :broken_heart: :ok_woman:

  43. Renata B
    04 jun 2015 // 11h01

    The, fiquei chocada. E, olha, sou mãe, tenho 33 anos… A Capricho me remete a tempos deliciosos, de frio na barriga, medos, alegrias e a possibilidade de um mundo colorido, lindo e encantado.
    Gisele, Luana, Ana Paula…
    Friends, Sex and The city…
    Como disse, Carrie Bradshaw, num dos seus términos com Big: That´s the end of na era!
    Triste.

  44. Cacau
    04 jun 2015 // 11h49

    Lembro de comprar a revista nos meados dos anos 80, e honestamente, vendo as matérias que vem sido colocadas agora, não me surpreende que tenha que fechar. Quanta idiotice!!!
    Na minha época a revista falava sobre o Apartheid, o fim do regime militar, sobre esportes, sobre auto estima na adolescência, dicas de roupas e tratamentos caseiros para cabelos e pele.

    Agora vendo essas capas e o que se importava era em fazer a garota querer catar um carinha?????

    Faça-me o favor, se é esse o conceito, já vai tarde.

  45. Camilla
    04 jun 2015 // 17h38

    Pois é. Eu acho as publicações impressas tendem de fato a acabar. A gente tem tudo tão perto na internet, sem ter q esperar 1 mês pela próxima edição. Poucas são as revistas com conteúdo bacana, atualizado, que seguem a nossa velocidade, e aqui eu sito a revista TPM que é maravilhosa. A Capricho não atende a juventude atual que descobre tudo na internet e gosta dessa coisa de reality – e blogs nada mais são do que reality de gente real. Eu fcico triste, era assinante, marcou minha vida, mas as coisas são assim, evoluem, mudam… E a Capricho vai virar um projeto digital, muito mais atual e de acordo com os adolescentes de hoje. Foi bom enquanto durou!

  46. 04 jun 2015 // 18h30

    Que triste cara, não acredito ainda :sob:
    Meu sonho de trabalhar na revista foi destruido…

  47. Fernanda
    05 jun 2015 // 09h56

    Tenho 20 anos e, felizmente, passei pela Capricho. Não como o pessoal dos anos 80 e 90 passaram. Tinha 9 anos e já lia. Era na patinação que as meninas traziam e ficávamos extasiadas com esse universo que nem nos pertencia. Minha mãe não deixava comprar, por ser muito novinha, então, o horário da patinação era quando eu podia provar um pouquinho da Capricho, ainda com o Felipe Dylon :heart: ! Como comecei a entrar nesse universo cedo, saí dele cedo. Comprei minha Capricho, pela última vez, com 15 anos e depois nunca mais me interessei. Na minha verdadeira adolescência, as garotas já não sofriam mais para comprar uma Capricho (claro que eu desejava uma assinatura, mas o que você precisa(va) saber sobre o esmalte da vez tinha/tem em blog, o que você quer(ia) saber do colírio da vez, entra(va) no Twitter dele e acompanha(va) de perto!). Sou sincera em dizer que a atual época é ótima por conta da internet, mas não para a adolescência, hoje é tudo sem mistério e sem muita magia (aliás, ninguém vê a graça em colecionar Capricho, ler tudo com as amigas no quarto e ouvir o astro pop da vez). Enfim, tempos bons que se vão… :raised_hands:

  48. Letícia
    05 jun 2015 // 11h17

    Verdade seja dita: a internet em geral, e em especial os blogs contribuíram decisivamente para essa saída do mercado. Porque esperar e pagar quando se pode ter informação imediata e gratuita?

  49. Andressa Cunha
    05 jun 2015 // 17h44

    Nossa The, chega bateu uma tristeza lendo seu post….
    É muita nostalgia, God!
    Eu sou da época que começou lendo Querida, depois Capricho (que amava!) e as vezes Atrevida.
    Bons tempos, né?

  50. Nina
    05 jun 2015 // 22h49

    Puxa, muito triste! Amaaaava a Capricho!!! Em pensar que hoje tudo é tão passageiro, amanhã as pessoas nem lembram do que leram ou viram hoje, e nós lembrando perfeitamente das capas de 15 anos atrás!!! Capas que ficaram na memória, como eram esperadas nossas queridas Capricho! Fiquei triste…. Ê época boa essa!

  51. Daniela Calixto
    06 jun 2015 // 00h12

    Que coisa triste, gente!
    As capas eram muito engraçadas hahahahha
    Aprendi muita coisa com a Capricho, não era mais o público alvo, mas acho que os adolescentes de hoje em dia perderão uma grande oportunidade de aprender sobre as coisas que ninguém mais conta pra gente.

  52. clarissa
    06 jun 2015 // 19h23

    texto lindo e emocionante. Tenho 23 anos e a revista fez parte da minha vida! #ripcapricho

  53. Lorena
    19 jun 2015 // 11h17

    Na edição de janeiro sempre tinha um guia de ficadas! eu preenchia tuuudo! kkkkkkkkkkkkkkkkk

  54. Luna
    22 jun 2015 // 12h04

    “…mas com certeza a próxima geração de adolescentes será um pouco mais sem graça.” -PRECISA FALAR MAIS ALGUMA COISA?
    eu leio a capricho desde que eu tinha o quê, 11, 12 anos. Vou fazer 21 e ainda comprava! hahahahaha
    Ótimas lembranças, os momentos na escola em que me reunia com minhas amigas para fazermos os testes, anotar as dicas… Daí fico pensando até que ponto a tecnologia vai “interferir” positivamente e negativamente :/

  55. Raquel
    26 jun 2015 // 00h40

    Capricho combinava com fazer agenda lembra? A gente recortava a revista toda e saia colando em todas as páginas para ilustrar sonhos e realidade dos anos citados na sua linda matéria. Parabéns . bjos

  56. 21 jul 2015 // 20h19

    Pooooooxaaaaaaaaa :scream: :sob: :sob: :sob: :sob: :sob: :sob: :sob: Muito triste por essa noticia (logo agora q eu perdi meu cel e não tem como eu assinar Capricho Week :cry: :ok_hand: )…
    Alem disso queria elogiar a escritora dessa materia :clap: :clap: :clap: :wink: :kissing_heart:

    • tiago
      19 set 2015 // 17h23

      tanta coisas de ruin pra tirar vai tirar logo o q e bom

  57. Line
    11 dez 2015 // 17h32

    Tinha muita fofoca de subcelebridades nessa revista e muitas futilidades tbm.

  58. Aline Antunes da Silva
    05 maio 2016 // 21h10

    Como assim? :sob: Essa revista sempre foi maravilhosa. Nada se compara a ler uma revista impressa :sob: :sob: :sob: :sob: :ok_hand: :open_mouth:

  59. 01 nov 2017 // 19h14

    Uma pena, que foi o fim,mas a editora abril…
    Vai pensar,logo…Numa nova revista como a Capricho.
    O público jovem não ficará só. .Fui jovem nos anos de 1986 eu tive 15 anos de idade e sei bem o que é isso.
    Ainda tive saudades da Revista CAPRICHO MAS
    AGORA EU GOSTO DA REVISTA GLAMOUR. .
    MAS REVISTA HOJE. EM DIA SE VÊ TUDO NA INTERNET. .E A CAPRICHO SAIU DE CIRCULAÇÃO PÔR CAUSA DA CONCORRÊNCIA QUE TEM BA INTERNET. ..E MINHA IDEIA É QYE FAÇAM UMA VERSÃO DA REVISTA CAPRICHO DE WEB COM http://WWW.QUEROLERCAPRICHO.COM.BR E TEM A EDIÇÃO PARA SE LER DA CAPRICHO PELO COMPUTADOR.

  60. Carol
    04 ago 2018 // 00h17

    Também acho um absurdo! Nossa era esta se perdendo. Não tem só internet nesse mundo, depois falam que ninguém lê um livro, uma revista ou um jornal mas só tem agora em sites ou apps!
    Quero muito que voltem com a revista da Capricho, mas a maioria tem preguiça de ir na esquina para comprar uma revista para ler e ainda saber de coisas interessantes para nossa idade.
    Tchau, espero que você me responda.

  61. Minha filha casou e deixou uma coleção Completa de uns 2 anos tem crepúsculo. Selena. É outros estão novíssimas. Gostaria de vender onde poderia anunciar?

  62. Laura
    17 fev 2021 // 12h25

    Eu adorava uma edição de capa amarela da Disney! Tinha a Ana Paula Arósio, uma modelo de cabelo pixie e outra de cabelo longo loiro. As fotos eram lindas, tudo natural e bem anos 90. Também sempre gostava de ver a Piera nas edições, gostava do layout bem humorado. Pra mim era praticamente para colecionar! Eram tantos detalhes. E tinham várias marcas de época, aquele tênis Riviera de sola grossa sem ser bruto (um charme, era uma febre)…seria muito legal se houvesse um arquivo online da revista para acessarmos todas elas.